BOMBEAMENTO DE COMBUSTÍVEL Carregar um motor a explosão por injeção direta de gasolina nos cilindros (injeção direta), ou através de injeção indireta, não é uma idéia nova. As experiências desta natureza começaram em 1935/1936, quando a Daimler-Benz estava interessada em aplicar o sistema num motor de avião, para que trabalhasse indefinidamente em aparelhos de acrobacia. Não era esta a única vantagem da injeção de combustível, fato notório para os engenheiros da época. Havia outras, por exemplo: melhor alimentação dos cilindros e portanto mais força e economia; melhor resfriamento pela injeção do combustível nos pontos mais quentes; e melhor desempenho do motor em velocidades baixas. As dificuldades encontradas pela Daimler-Bez estavam nos injetores. Cada um destes jatos, bem elaborados, tinha que espalhar, em fração de segundo, uma quantidade exata de gasolina a uma pressão que variava de 150 a 200 quilos por polegada quadrada. Trabalhavam em velocidades altas e precisavam ser lubrificados eficientemente sem a interferência do óleo no combustível. E, além do mais, tinham de trabalhar com eficiência durante muito tempo. Estes problemas técnicos foram resolvidos há muito tempo, mas pelo fato de ser relativamente dispendioso superá-los, o carburador ainda continuou até o início dos anos 90. Hoje, praticamente todos os carros saem de fábrica com injeção indireta de combustível. A injeção de hoje é eletrônica, ao contrário da antiga que era "mecânica".
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