PROTÓTIPOS - CARROS CONCEITO - FORAS-DE-SÉRIE
- ARTESANAIS
BRASILEIROS - 2
(1961-1965)
Nesta Página:
1961
Centaurus
1961 VEMAG FURGOMAG
1961 Protótipo 82-A (Fórmula JR)
1962 Landi
& Bianco
1962 SIMCA AMBULÂNCIA
1962 MB Moldex (Mecânica DKW)
1963 Aruanda
1963 Democrata
1963 FUSCA "4 PORTAS"
1963 GT DKW
1963 "Interlagão" ?
1963 Pick-up F-100
1963
Cosmos-63
1963 Willys Capeta
1964 Willys Capeta? (Boulevard)
1964 Willys Interlagos II
196? Jipe Tupi
1964 Jipe Centaurus
1964 Willys "Projeto E"
1965 Gurgel
1965 SIMCA TEMPESTADE (Vendaval)
1965 FNM CUTIA
O Centaurus foi apresentado no II Salão do Automóvel. Totalmente construído no Brasil (em Campinas). Possuía 2 motores. Todo mundo esperou o lançamento dele no mercado. Em vão, porque a fábrica abandonou o projeto e destruiu o protótipo.
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Furgão de entregas desenvolvido a partir da carroceria da perua Vemaguet, com acabamento despojado e porta traseira de abertura lateral compartilhados com a perua Caiçara. Mostrado ao público no Salão do Automóvel de São Paulo de 1961, o Furgomag nunca foi produzida em série e ofertado ao público. Ao que se sabe, apenas 10 unidades teriam sido fabricadas para uso pela própria Vemag.
Fonte:
Revista Quatro Rodas, dezembro de 1961
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"Landi & Bianco" com motor Simca. Era um fórmula JR
"especial", produzido por Chico Landi e pelo Toni Bianco e classificado
como "Mecânica Continental". Participou dos 500km de Interlagos de 1962 e
1963, pilotado pelo Jayme Silva. Colaboração: Rui Siqueira
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Variação desenvolvida na própria Simca a partir do sedã Chambord. Ao que se sabe, apenas uma unidade foi contruída.
Fonte:
Revista Auto & Mecânica Classic, edição nº 16.
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O MB - nome de batismo do carro - foi construído a partir de um chassi normal de DKW. Sua carroceria era em fibra de vidro e possuía uma capota rígida (em fibra) que podia ser retirada (encaixe e travas) e se transformava em um conversível (com uma capota de lona-plástico dobrável para uma emergência)
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O carro-conceito Aruanda para uso urbano, foi concebido na Carrozzeria Fissore, Itália. Seu design é de criação do arquiteto brasileiro Ari Antonio da Rocha em 1963. O projeto recebeu o Prêmio Lúcio Meira no Salão do Automóvel em 1964 e laureado no salão de Turim em 1965. O propósito deste veículo seria resolver os problemas modernos de tráfego nas grandes cidades, com motor de 20 HP e câmbio de 4 marchas a frente e uma a ré, desenvolvia até 20 km com um litro de gasolina, seu desempenho superava os 100 Km/h. No salão de Turim, recebeu a visita do piloto Juan Manuel Fangio e foi destaque na capa da revista Carrozziere. Ari Rocha
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O projeto do 'Democrata' foi de autoria de José Maria Ramis Melquizo (o mesmo 'Ramis' que trabalhou na Willys, com o Roberto Mauro Araújo e depois na Embraer, onde criou o logo daquela empresa). A escolha do projeto foi por meio de um concurso nacional, que ele venceu, cerca de 2 anos antes da apresentação do carro e lançamento das ações populares. Ari Rocha
Fabricado pela IBAP - Indústria Brasileiras de Automóveis Presidente. Utilizava motor V-6 de 110HP, comando de válvulas na cabeça, câmbio e diferencial acoplados no cárter. O acabamento interno era luxuoso e a alavanca de câmbio era um simples botão no painel.
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Construído por Pedro Bertolozzi Romeli. A alavanca de câmbio era incorporada na coluna de direção. Tinha bancos inteiriços e alavanca de freios de estacionamento sob o painel.
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Montado sobre um chassi DKW, a carroceria foi construída por Genaro "Rino" Malzone na Fazenda Chimbó, na cidade de Matão-SP. Utilizava mecânica DKW. O painel de instrumento era similar ao do Belcar de série. Velocidade máxima de 138km/h.
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Imagem do teste do protótipo que deu origem ao "Capeta" realizado pelo Rigoberto Soler, à frente da fábrica da Willys, em Interlagos.
Colaboração: Ari Rocha
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Construída a partir do chassi da pick-up, numa adaptação da Itacolomy de Automóveis, revendedor Ford de São Paulo. Conserva o motor V-8 normal de 167HP, da série F-100.
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Cosmos-63, veículo construído artesanalmente pelos irmãos José Dinarte, Pedro e Claudelino Rodrigues, de São Gabriel.
Fonte: Revista o Globo nº 866 de 1964. Colaboração: sarthorius sart
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Criado por José Cardoso da
Silva, de Rio Bonito (RJ). Motor feito a partir de um gerador elétrico. |
Foi apresentado no IV Salão do Automóvel em duas versões: o MILICO, tipo militar, e o AGRÁRIO, com chassi mais longo e carroceria na forma de pick-up, com maior capacidade de carga. Seu motor era de 4 cilindros refrigerado a ar e potência de 54HP (de concepção brasileira). Sua carroceria era de fibra de vidro.
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Chamava-se
Projeto E, de econômico, e pretendia ser a primeira tentativa de
modernização da linha willys, toda baseada em carros da década anterior.
Fonte: http://z001.ig.com.br/ig/58/14/913038/blig/bligdogomes/2006_10.html#post_18659515 Foto: Blig do Gomes. Acervo de André Buriti Colab: Lindeberg de Menezes Jr.
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Construído pelo engenheiro João Augusto do Amaral Gurgel. Carroceria em fibra de vidro, com dois lugares, conversível.. O conjunto de transmissão das rodas traseiras englobava o sistema de freios e agia como diferencial. O chassi era uma viga central, com duas curvas, construído em tubo de aço contínuo. Peso total do conjunto: 350kg. Motor de dois cilindros horizontalmente opostos, funcionando a dois tempos, 350cm3 e 12HP, refrigerado a água.
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Carro conhecido pelos mais variados nomes: "TGT", "Vendaval", "Perereca".
Ele foi construído na mesma época em que a Simca trouxe os Abarths, portanto o seu desenvolvimento foi muito lento. Ele ganhou apenas 2 corridas, a primeira em Brasília, quando o Chico Landi assim o quis. A segunda nos 500 Km do Rio de Janeiro (sua última corrida) quando o Jaime Silva, chateado por ter sido preterido na escolhas dos carros, resolveu mostrar que o protótipo era bom. O Tempestade chegou 2 voltas à frente do Abarth e a 4 voltas do Alpine, respectivamente 2º e 3º colocados. No início de 1966 a Simca fechou seu depto. de competições e o desenvolvimento deste carro foi encerrado.
Notas: Anísio Campos escreveu (há contradições a respeito): "O Tempestade – nome mudado após a primeira corrida em Brasília para "Perereca" - foi construído pelo Departamento de Competições da Simca, sobre um chassi tipo Maserati sendo o primeiro Protótipo GT brasileiro construído por uma fábrica brasileira. Usava mecânica em disposição tradicional: motor Super-Tufão - Aquillon V8 frontal com dois carburadores e avanço manual do distribuidor, tração traseira com caixa de três marchas original e alavanca no chão" e logo abaixo ele afirma:
"O motor saiu (*), cedendo seu lugar ao nosso nacional V-8 da Simca. Daí
para a traz, o Gerente, Monsieur Perrot ajeitou alguns eixos cardãs de
linha transformando-os em longarinas para colocar a suspensão traseira,
freio e diferencial da Simca" ou seja, somente a parte frontal do chassi era Maserati, assim mesmo já alterada pois o Ciro Cayres, então proprietário da Maserati 250F, tinha montado um motor Corvette (V8)* neste chassi criado para receber um Maserati de 6 cilindros em linha.
As dimensões abaixo mostram claramente as diferenças entre os chassis: Entre eixos – Tempestade: 2,45 m - Maserati 250F: 2,28 m Bitola dianteira – Tempestade : 1,34 m - Maserati 250F: 1,30 m Bitola traseira – Tempestade: 1,36 m - Maserati 250F: 1,25 m Suspensão Dianteira – Tempestade e Maserati 250F utilizavam a mesma suspensão Suspensão traseira – Tempestade: eixo rígido com 2 feixes de molas semi-elípticas. Maserati 250F: eixo De Dion, câmbio tranversal e diferencial (transeixo) e 1 feixe de mola semi-elipticas transversal.
E o mais importante, o Tempestade era um GT 2+2 e o Maserati 250F um F1, monoposto, portanto era impossível compartilharem o mesmo chassi.
Fonte: Revista Simca e http://www.obvio.ind.br/Tempestade%20-%20Simca%20do%20Brasil.htm
Colaboração
Rui Siqueira e Marcelo Viana
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1965
FNM CUTIA
Protótipo de veículo militar desenvolvido a partir do projeto dos alunos do Instituto Militar de Engenharia. Projetado para ser um veículo de reconhecimento de grande velocidade, é equipado com o motor 4 cilindros de 1975cc e 95 hp, à gasolina, do sedã FNM 2000 (ex-JK). O Cutia encontra-se preservado no Museu do Exército, no Rio de Janeiro.
Fonte:
http://www.defesa.ufjf.br/fts/CUTIA.pdf
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