PROTÓTIPOS - CARROS CONCEITO - FORAS-DE-SÉRIE
- ARTESANAIS
BRASILEIROS - 5
(1974-1979)
Nesta Página:
197? MAVERICK HOLLYWOOD BERTA
197? FITTI_PORSCHE
197? VW GOL PROTÓTIPOS
1974 GURGEL ITAIPU
1974 MINI PUMA
1974 DODGE PERUA 1800
1974 VW PASSAT PERUA
1974 VW
VARIANT PICK UP
1974 CHEVROLET CHEVETTE "MONZA"
1975 CHEVROLET OPALA 3 PORTAS
1975 VW SP3 - 1976 DACON SP3
1975 VW BRASILIA-PASSAT
1976 LAFER LL
1976 VW JIPE MILITAR
1976 ALFA ROMEO 2300 ESPORTE
1976 VW PASSAT 5 PORTAS
1976 FORD MINI-CORCEL
1978 FORD MAVERICK II
1978 CORCEL II e BELINA II 4 PORTAS
1978 ENVEMO CONVERSIVEL
1978 AVALLONE 6R
1978
CHEVETTE SR
1978 GURGEL GTA
1979 CHEVROLET DIPLOMATA
Colaboração:
Elton Rodrigues
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Colaboração:
Elton Rodrigues
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MOTORIZAÇÃO
CARROCERIA
Colaboração:
Elton Rodrigues
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Apresentada no Salão do Automóvel de 1974
Fonte:
Enciclopédia do Automóvel (Abril), 1974, e Quatro Rodas
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1974 VOLKSWAGEN VARIANT PICKUP
Outro modelo de pickup baseada em carro de passeio que, juntamente com o também cancelado projeto do Chevrolet Opala pickup, inauguraria no Brasil um segmento de mercado muito importante nos dias atuais. A Volkswagen viria ingressar nesse segmento apenas em 1982 com o modelo Saveiro, baseado no Gol.
Fonte: Revista Quatro Rodas, novembro de 1974 Ilustração: Demerval Brito Colaboração: Lindeberg de Menezes Jr.
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Estudo desenvolvido pela GMB para uma versão esportiva do Chevette. Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 1974.
Fonte: Enciclopédia do Automóvel.
Foto:
Jorge Butsuem
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Efêmero estudo da GMB para uma versão que caracterizasse o Opala Coupé como um modelo utilitário, já que os veículos desta categoria recolhiam menor imposto.
Fonte: Revista Quatro Rodas, setembro de 1975.
Ilustração:
Ernst Rilke
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Estudo da Volkswagen do Brasil para aplicação do conjunto mecânico do Passat TS (motor de 1600cc refrigerado à água, tração dianteira) na carroceria do SP-2, realizado em paralelo ao projeto da Brasilia-Passat, que previa a mesma disposição mecânica.
O projeto do SP-3 foi engavetado, mas a Dacon, concessionário Volkswagen de São Paulo, materializou um protótipo de SP-3, utilizando-se de um motor de Passat ampliado para 1800cc e montado à traseira.
Fonte: Revista Quatro Rodas, dezembro de 1975 e agosto de 1976. Ilustração: Ernst Rilke.
Fotos:
Luigi Manprin
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Estudo da Volkswagen do Brasil que previa a utilização da mecânica do modelo Passat (motor refrigerado à água e tração dianteiros) na carroceria do modelo Brasilia. Proporcionaria um modelo compacto com amplo espaço interno para os passageiros e volume para bagagens condizente, além da modernidade e desempenho do moderno motor de 1500cc do Passat. Não saiu da fase de protótipo, mas serviu de embrião para o desenvolvimento do modelo Gol que, embora partindo de uma plataforma de Passat encurtada, foi lançado primeiramente com motor boxer refrigerado a ar.
Fonte: Revista Quatro Rodas, outubro de 1975 e setembro de 1976.
Ilustração:
Ernst Rilke.
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Cupê 2+2 de alto luxo e preço, apresentado no Salão do Automóvel de 1976. Desenhado por Rigoberto Soler, a Lafer o desenvolveu para atuar no mercado de carros importados, cuja entrada no Brasil havia sido proibida em 1976. De linhas bastante avançadas para a época, a carroceria em fibra de vidro do Lafer LL formava uma unidade monobloco com a plataforma mecânica do Chevrolet Opala com motor 6 cilindros 250S de 171 hp. Além das linhas ousadas, o Lafer LL lançava mão de recursos até hoje inéditos no país, tais como pára-choques retráteis e instrumentos com mostradores digitais montados no centro do volante. A Lafer produziu 8 carrocerias do LL, mas teria finalizado apenas 5 exemplares. Ao que se sabe, apenas 2 ainda sobrevivem.
Fonte: Revista Status Motor, nº 30/A Foto: Peter Michael Colaboração: Lindeberg de Menezes Jr.
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Mostrado pela Volkswagen no Salão do Automóvel de 1976. Era uma proposta de veículo para o exército brasileiro. Colaboração: Lindeberg de Menezes Jr.
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Versão mais esportiva do Alfa Romeo 2300, que se diferenciava pela maior potência gerada pela utilização de dois carburadores de corpo duplo, bem como decoração externa mais contida, praticamente isenta de elementos cromados, e aplicação de adesivos na carroceria: trevos nas colunas C, e a cobra da logomarca Alfa Romeo sobre o lado direito do capô.
A Alfa Romeo descartou o projeto, mantendo, porém, o motor mais potente. Preferiu dar um caráter mais luxuoso à nova versão, lançada o Salão do Automóvel de 1976 como o Alfa Romeo 2300TI.
Fonte: Revista Quatro Rodas, julho de 1976.
Foto:
F. Lucrécio Jr.
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Outra alternativa ao menor recolhimento de impostos de veículos classificados como utilitários. Complementaria-se ao Passat 3 portas, este efetivamente lançado em meados de 1976.
Fonte: Revista Quatro Rodas, janeiro de 1977.
Foto:
Cláudio Larangeira
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Em meados dos anos 70, a Ford do Brasil fez estudos sobre o desenvolvimento e produção de um automóvel de menor porte que o Corcel, para competir num mercado situado entre o imbatível Fusca e seu médio Corcel, mercado este onde até então estavam presentes a Brasilia da Volkswagen e o Chevette da GM, além do inédito Fiat 147.
Entre as várias opções estava a produção local do Ford Fiesta europeu lançado em 1976, bem como um pequeno hatchback de tração dianteira do mesmo porte do Fiesta, porém com estilo totalmente novo, que recebeu o apelido de Ford Samba.
Outro estudo foi o do Míni-Corcel. Tratava-se de um protótipo de linhas que lembravam tanto uma Belina em menor escala quanto a perua Ford Pinto wagon americana. Seria montada sobre a mesma plataforma do Corcel, com carroceria cerca de 50cm mais curta, compondo um meio termo entre perua e hatchback.
Para redução de custos, o Míni-Corcel - também chamado de Bob Cat - utilizaria o maior número de componentes mecânicos do Corcel quanto possível, inclusive o motor, que, numa versão mais econômica, teria sua cilindrada reduzida para 1200cc.
Fonte:
Revista Quatro Rodas, janeiro e março de 1976. Ilustração: Ernst Rilke
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O Maverick original acabou não sendo o sucesso de mercado que a Ford esperava. Um novo modelo haveria de ser lançado para sucedê-lo, bem como à linha Galaxie, que já estava com os dias contados.
Entre as opções estudadas pela Ford brasileira estavam o Granada europeu, o Granada americano, e o Fairmont.
Tanto o Granada europeu quanto o Fairmont demandariam mais tempo e recursos para serem adaptados e produzidos no Brasil, já que suas plataformas e mecânicas nada tinham em comum com outros produtos Ford brasileiros.
Já o Granada americano seria uma boa opção, uma vez que sua plataforma era a mesma do Maverick 4 portas, de entre-eixos mais longo. Apresentava, porém, restrições quanto ao estilo, já um tanto ultrapassado e de linhas tipicamente americanas. Sim, pois o mercado brasileiro em geral sempre foi mais adepto dos modelos de linhas européias, e a Ford do Brasil não queria arriscar novamente num modelo americano tendo ainda em mãos o insucesso do Maverick.
Eis que surge uma nova opção: desenvolver uma nova carroceria, de linhas inspiradas nos Fords europeus, porém montada sobre a plataforma longa do Maverick 4 portas.
Segundo consta, estudos de viabilidade e protótipos deste Maverick II, tanto de 2 quanto de 4 portas, foram realizados. Infelizmente, uma segunda crise do petróleo e escassos recursos financeiros levaram o projeto ao arquivamento, e a Ford preencheu a lacuna de mercado com versões mais sóbrias, mais bem acabadas e equipadas de seu Corcel II: o Del Rey.
Fonte:
Quatro Rodas, junho de 1978. Ilustração: Ernst Rilke
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Modelos cogitados para produção em série. Porém, dada a preferência do mercado à época por carros de 2 portas, a Ford adiou o lançamento de um modelo médio com 4 portas até o lançamento da linha Del Rey em 1981.
Note que o protótipo do Corcel II 4 portas tem, na verdade, apenas 3 portas. A Ford montou duas portas laterais apenas do lado esquerdo do veículo.
Fonte:
Revista Auto Esporte, julho de 1979; Revista Quatro Rodas, julho de 1978.
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1978 ENVEMO CONVERSÍVEL
Apresentado no Salão do Automóvel de 1978, este conversível 2+2 utilizava a mecânica do Chevrolet Opala 4 cilindros 151S, e, segundo o fabricante, atingia velocidade máxima de 171 Km/h. O projeto não teve prosseguimento, preferindo a Envemo dedicar-se à fabricação de réplicas do Porsche Super 90.
Fonte: Auto Katalog 1980. Colaboração: Lindeberg de Menezes Jr.
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A Avallone, já conhecida pela excelente réplica do MG TF, tentou explorar um novo mercado com o modelo 6R, um kit car a ser montado pelo próprio cliente ou oficina especializada sobre uma mecânica usada de Chevette. Após a montagem, o carro retornaria à empresa para uma checagem geral, inclusive um test-drive. Interessante do ponto de vista estético, o Avallone 6R não era réplica de nenhum modelo específico. Seu nome significa "6 Rodas", pois possuía dois estepes alojados sobre os pára-lamas dianteiros.
Fonte: Revista Auto Esporte, novembro de 1978. Colaboração: Lindeberg de Menezes Jr.
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1978 CHEVROLET CHEVETTE S/R
Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 1978, o Chevette S/R era mais uma proposta do Departamento de Estilo da General Motors do Brasil para o desenvolvimento de um Chevette esportivo, que substituísse o "esportivado" porém lento Chevette GP disponível no mercado entre 1976 e 1978.
Para tanto, o conceito Chevette S/R apresentava, externamente, pintura degradê, novas rodas e pára-choques, spoilers dianteiro e traseiro, saias laterais, novo capô com power dome, faróis cobertos e teto solar. Por dentro, instrumentação completa e forrações em tecido xadrez. O maior destaque ficava por conta do novo motor 1.6, de maior deslocamento e potência que o 1.4 até então utilizado em todos os modelos da linha Chevette.
Na linha 1981, a GMB lançou o Chevette S/R de produção normal equipado com o motor 1.6 que vinha desenvolvendo. Porém, a decoração externa era bem mais discreta, e a versão era baseada na carroceria do modelo hatchback.
Fonte: Revista Motor 3, agosto de 1980. Colaboração: Lindeberg de Menezes Jr.
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O Diplomata ‘79, nas versões Coupé e Sedan, foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 1978, sucedendo o Comodoro como o modelo mais luxuoso da linha Opala.
Em linhas gerais, apresentava o mesmo estilo básico lançado com a linha Opala ’75. Externamente, as maiores diferenças em relação às versões Opala e Comodoro residiam na grade em plástico cinza-dourado/cinza-prateado, e nas novas rodas de liga leve.
Poucas unidades do Diplomata ’79 teriam sido montadas - apenas 8 em 1978. A GM logo suspenderia a produção do modelo que - dizem - fora causada por defeitos nas rodas especiais fornecidas à montadora. Outra possibilidade seria a decisão da GM de lançar esta versão mais luxuosa juntamente com toda a linha Opala 1980, que viria a receber alterações estéticas mais profundas.
Fonte: Revista Quatro Rodas, novembro de 1978 (Coupé) e Revista Auto Esporte, novembro de 1978 (Sedan). Fotos: Milton Shirata (Coupé) e ??? (Sedan) Colaboração: Lindeberg de Menezes Jr. (o incansável colaborador)
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